sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Indicadores Técnicos - Suporte e Resistência

Suporte e Resistência

Fonte: InvestMax
 A cotação de um dado título depende essencialmente de um luta entre compradores e vendedores. Tal e qual como um qualquer mercado, o comprador tenta baixar o preço enquanto que o vendedor tenta puxar os preços para cima. Quando o comprador define um preço que ajuda o do vendedor, acontece a transação.
  Como ponto de referência, tomemos as cotações da Brisa.Sempre que este título chegou junto dos 8.7 Euros, os vendedores tomaram controle das cotações e impediram que o preço continuasse a subir. A cotação de 8.7 Euros é um nível de resistência, pois a cotação não conseguiu romper esse valor.
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Analisemos o período de Julho a Agosto de 1998. Durante essas sessões de Bolsa a cotação esteve sempre acima do nível dos 7.72 euros. Nessa situação, a ação dos compradores fez-se sentir, o que evitou, que a cotação baixasse abaixo do nível de 7.72. Por esta razão, o nível dos 7.72 Euros é definido como sendo um valor suporte.
Em resumo, num nível de suporte, os investidores presumem que as cotações evoluem sempre com valores acima desse valor. Isto pressupõe que a ação dos compradores será sempre mais forte que a dos investidores. No caso de um nível de resistência, o mercado estima que as cotações do título evoluirão sempre em valores abaixo desse valor. Assim, a ação dos vendedores, será sempre mais decisiva do que a dos compradores.
No entanto, não se pode definir a identificação dos níveis de suporte e de resistência como uma fórmula mágica para identificar a evolução de um título. De fato, é habitual que, tanto um nível de suporte como um nível de resistência sejam rompidos.
Nessa situação, o valor de 7.72 Euros era um valor de suporte. No entanto, no dia 30 de Setembro houve um rompimento desse nível. Na pratica isto significou que as expectativas do mercado apontavam para uma queda da cotação do título.
Para que isto aconteça basta, por exemplo, que o mercado reaja à publicação de uma notícia ou de um rumor!!!
Quando ocorre o rompimento de uma resistência ou suporte, acontece muitas vezes que um nível de suporte se torna um nível de resistência. Essa situação corresponde à expectativa bearish face à evolução de cotação. No extremo oposto temos a situação em que um nível de resistência se torna num nível de suporte. Tal circunstância ocorre numa situação em que está gerada um expectativa Bullish face à evolução da cotação do título.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Indicadores Técnicos - MACD

MACD - Média Móvel Divergente/Convergente

Fonte: InvestMax
Como funciona, como usar e como se calcula, esse indicador de análise técnica.

O indicador MACD (Média Móvel Divergente / Convergente) é um indicador de tendência que mostra a relação entre duas médias móveis.
 É calculado subtraindo à média móvel exponencial de 26 dias a média móvel exponencial de 12 dias. O gráfico que daí se obtém é comparado com o gráfico da média móvel exponencial de 9 dias denominada de linha de sinal ou trigger que geralmente é uma gráfico a picotado. Como é que se interpreta a relação entre estes dois gráficos? É calculado subtraindo à média móvel exponencial de 26 dias a média móvel exponencial de 12 dias. O gráfico que daí se obtém é comparado com o gráfico da média móvel exponencial de 9 dias denominada de linha de sinal ou trigger que geralmente é uma gráfico a picotado. Como é que se interpreta a relação entre estes dois gráficos?
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Há três tipos distintos de interpretação gráfica do MACD:
· Intersecções dos gráficos: uma regra do MACD é vender sempre que o seu gráfico passe para baixo do gráfico da sua linha de sinal. Da mesma forma, um sinal de compra é emitido sempre que o seu gráfico passa para cima da sua linha de sinal.
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Zonas de OverBought/Oversold (Sobrecomprado/Sobrevendido): quando o valor do MACD aumenta (na prática isto significa que o valor da média móvel exponencial de mais curto prazo diminui face ao valor da média de 26 dias), é provável que a cotação do título esteja OverBought (Sobrecomprado). Como conseqüência poderá haver uma queda na sua cotação pelo que é dado um sinal de venda.

Divergências: outra interpretação valiosa retirada do MACD é a detecção do fim de uma tendência. Sempre que a evolução gráfica do MACD de um título diverge da evolução gráfica das suas cotações, então está detectada uma divergência. Se o MACD está a atingir mínimos sucessivos e a sua cotação não, estamos perante uma divergência Bearish (baixista / vendedora), sendo provável que as cotações venham a cair. Se o MACD está a atingir máximos sucessivos enquanto a sua cotação não atinge novos máximos, estamos perante uma divergência Bullish (altista / compradora) sendo provável que a cotação do título venha a subir.
Note-se que o MACD não é um indicador que antecipa mudanças no mercado. O MACD é na realidade um indicador que segue a tendência do mercado.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Indicadores Técnicos - Bollinger Bands

Bandas de Bollinger (Bollinger Bands)

Fonte: InvestMax
  Bandas de Bollinger: O que é, como usar, como analisar e como calcular esse indicador de análise técnica.

  Um dos comentários que se ouve frequentemente no mercado é que as cotações hoje em dia são mais voláteis do que há uns anos atrás. O que é que a volatilidade significa na prática? Sempre que as cotações de um dado título tenham variações bastante pronunciadas num período de tempo relativamente curto, pode-se afirmar que o título é muito volátil. Exemplos não faltam para exemplificar a volatilidade, senão atente-se:
  a. Sumolis: após rumores que davam conta de uma OPA sobre o capital da Sumolis, a cotação deste título subiu dos 7.5 Euros aos 22.5 Euros em poucos dias. Tão rápida quanto a alta, foi a baixa até perto dos 12 Euros.
  b. PT Multimedia: partindo de um preço base de 27 Euros após o IPO, a PT Multimedia em vagas sucessivas de histeria subiu até perto dos 150 Euros. Em pouco mais de um mês, a sua cotação caiu para níveis em torno dos 55 Euros.
Em termos de análise técnica, o indicador que mede a volatilidade de um título são as Bandas de Bollinger que foram desenvolvidas por John Bollinger da Bollinger Capital. Atente-se ao seguinte gráfico onde estão desenhadas das bandas de Bollinger:
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As Bandas de Bollinger são de fato 3 linhas ou envolventes. A banda central é na realidade uma média móvel das cotações do título nos últimos n dias. Depois temos ainda a banda superior e a banda inferior que são calculadas em função do desvio padrão relativamente à média móvel, ou banda central. Em termos de cálculo, temos as seguintes fórmulas:

Banda Superior = Banda Central + D * Sqrt( sum(cotação - banda central)^2/N)
Banda Superior = Banda Central - D * Sqrt( sum(cotação - banda central)^2/N)

(N = número de dias de cálculo da média móvel)
(Sqrt = raíz quadrada)
(Sum = somatório)
(D = número de desvios padrões)

Em termos de interpretação, as bandas de Bollinger podem ser interpretadas graficamente da seguinte forma:

1. Uma variação de cotação que comece numa banda tende a deslocar a cotação do título para a outra banda

2. Quando as cotações de um título saem fora quer da banda superior quer da banda inferior, tendem a voltar para dentro das bandas. Tal significa que se a cotação de um título estiver acima da banda superior, continuará aí apenas temporariamente até surgir um movimento de queda das cotações que reporá as cotações para dentro das bandas

3. As maiores variações da cotação de um título tendem a surgir quando as bandas superiores e inferiores se encontram mais próximas. Esse período de tempo é geralmente um período de consolidação das cotações (ex:ZONA 2) que deverá ser seguido por um período de tempo de maior volatilidade em que as bandas tenderão a afastar-se (ex: ZONA 1).

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Indicadores Técnicos - Linha de Tendência

Linha de Tendência

Fonte: InvestMax
  O que é e como analisar ações com linha de tendencia.
  No artigo anterior (Suporte e Resistência) foram examinadas as noções de resistência e suporte. Tão importante como estes dois conceitos é o conceito de tendência. A tendência define o percurso evolutivo quer de alta quer de baixa que as cotações de um título estão a tomar ao longo de um período de tempo. Examinado a figura I, pode-se observar a linha de tendência ascendente do título BRISA PRIV. Na prática uma tendência ascendente pode ser definida por mínimos locais sucessivos no gráfico. Isto significa que apesar de a cotação do título poder subir e descer ao longo do tempo, numa observação mais detalhada o que se verifica é que os compradores tomaram conta do mercado provocando que a cotação do título vá subindo ao longo do tempo.
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Linha de Tendência, o que é
  No caso de uma linha de tendência descendente, estamos na presença de uma variação bearish em que o mercado acredita que o título tem uma cotação superior ao valor de mercado. Isto significa que a cotação do título vai tendo mínimos locais sucessivos, pois os vendedores exercem a sua pressão na cotação do título.
Como é que se traça esta linha? Há várias formas de o fazer dependendo antes de tudo do período temporal que se está a analisar. Observe o gráfico II. Nele podemos observar que o traçado da linha de tendência de curto-prazo é uma linha ascendente a azul. Se tomarmos um período de tempo mais dilatado, já se pode traçar uma linha de tendência completamente diferente que corresponde a uma linha de tendência de longo-prazo descendente. O traçado da linha tem assim que levar em conta o tipo de análise pretendida em termos de período temporal.
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Linha de tendencia, analise tecnica, açoes
Em termos do traçado propriamente dito, o objetivo é unir o máximo número de pontos correspondentes a máximos locais (linha de tendência descendente) ou o máximo número de pontos correspondentes a mínimos locais (linha de tendência ascendente). Quantos mais pontos do gráfico da evolução da cotação fizerem parte da linha, mais credível será a linha de tendência. Na prática significa quem uma linha que cruza três pontos de máximo (mínimo) do gráfico é mais credível que uma linha que cruza apenas dois pontos de máximo (mínimo).
Na prática significa quem uma linha que cruza três pontos de máximo (mínimo) do gráfico é mais credível que uma linha que cruza apenas dois pontos de máximo (mínimo).
Um outro aspecto importante na análise gráfica das linhas de tendência prende-se com a penetração de uma linha de tendência (gráfico III). Para averiguar se a penetração de uma linha de tendência descendente significa que a cotação vai passar a evoluir segundo uma tendência ascendente é importante avaliar o volume transacionado. Por exemplo, se uma linha de tendência descendente for penetrada com um volume elevado, é provável que a cotação do título passe a subir.  Se o volume for fraco, podemos estar na presença de um falso sinal provocado pelos compradores do título. No caso do gráfico III o que se verificou foi o rompimento da linha de tendência ascendente acompanhado por um forte aumento do volume transacionado. No seguimento desse rompimento verificou-se que a inversão da tendência era um sinal real e não um falso sinal.
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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Indicadores Técnicos - Stoch

Estocástico (Stoch)

Fonte: InvestMax
É importante sob o ponto de vista técnico determinar qual a relação entre a cotação de um título e o intervalo de cotações onde esse título se manteve nos últimos N dias. A importância desta análise reside na tendência que as cotações têm em fechar perto quer do máximo do intervalo quer do valor mínimo, no caso de uma alta de cotação ou baixa respectivamente.
No caso de uma tendência de baixa de cotação, o preço tende a bater no limite mínimo do intervalo para depois inverter a tendência e começar a subir afastando-se do valor mínimo do intervalo. Raciocínio análogo pode ser feito para uma tendência de alta de cotação.
Em termos gráficos, o indicador estocástico é representado por duas linhas. A linha principal denomina-se de %KD. A segunda linha que é usualmente impressa a tracejado, denominada %D e é uma média móvel da linha %K.
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Em termos de cálculo, o indicador tem quatro variáveis de suporte:
Número de períodos do %K: número de períodos de análise do indicador
Número de períodos de abrandamento do %K:
Número de períodos do %D: número de períodos a utilizar para o cálculo da média móvel do %K
Tipo de média móvel do %D: este parâmetro define que tipo de média móvel (Exponencial, simples, triangular ou outra) a utilizar no cálculo do %D
Suponha-se que no período de análise, a cotação do título em análise variou entre MÁXIMO e MÍNIMO ([MÍNIMO;MÁXIMO]). A fórmula do cálculo do %K para um determinado dia é então a seguinte:
%K = (cotação de fecho - MÍNIMO)/(MÁXIMO - MÍNIMO) * 100
Como exemplo tome-se como referência um título X que variou nos últimos 10 dias entre os 4 Euros e os 6 Euros. Suponha-se que a cotação de fecho hoje foi de 5 Euros. Então o valor de %K seria o seguinte:
(5 -4)/(6 - 4) * 100 = 50%
O valor de 50% significa que o valor de fecho hoje se encontra a meio entre o intervalo de variação do título nos últimos 10 dias que estava situado no intervalo [4;6]. Por exemplo, se a cotação de fecho hoje fosse de 4.5 Euros, então o %K valeria:
(4.5 - 4)/(6-4) = 0.25%
É fácil perceber que o %K variará entre os 0% e os 100%. Se valer 0% quer dizer que a cotação de fecho é igual ao mínimo valor da cotação nos últimos n períodos. Se valer 100%, quer dizer que a cotação de fecho bateu no máximo dos últimos n períodos.
O número de períodos de abrandamento utilizado no cálculo foi de 1.
Após o cálculo do %K, tem-se que calcular a média móvel do %K que nos dará o %D.
Há várias interpretações a retirar da comparação entre as linhas %K e %D e que são as seguintes:
a. Um sinal de compra é gerado quando a linha %K ou a linha %D desce abaixo dos 20% para depois subir acima dos 20%. Um sinal de venda é gerado quando a linha %K ou a linha %D sobe acima dos 80% para depois descer abaixo desse nível
b. Um sinal de compra é gerado no momento em que a linha %K sobe acima da linha %D. Um sinal de venda é gerado quando a linha %K desce abaixo da linha %D
c. Divergências: tal como no indicador RSI, um dos sinais mais fortes dados por este indicador é dado pela divergência que exista entre a cotação de fecho e o indicador. Assim, se a cotação do título continuar a testar novos máximos e a linha %K tem máximos relativos cada vez menores, é provável que a tendência de alta do título se inverta o que pode sugerir que se venda o título em questão. Raciocínio análogo pode ser aplicado às quedas.
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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Indicadores Técnicos - IFR

IFR - Índice de Força Relativa
RSI - Relative Strength Index

Fonte: InvestMax
Nesta Lista você acompanhe as ações com IFR em destaque
O RSI (Relative Strength Index ou IFR: Índice de Força Relativa) é um oscilador que foi criado por Welles Wilder em Junho de 1978. Este oscilador é muito popular entre os analistas técnicos devido aos seus bons resultados.
Em termos de cálculo, a fórmula é bastante simples ainda que a sua interpretação possa ser um pouco mais complicada:
IFR = 100 - (100/(1+U/D))
U = média das cotações dos últimos N dias em que a cotação subiu
D = média das cotações dos últimos N dias em que a cotação desceu
O criador deste indicador recomendou o cálculo de um IFR de 14 dias, mas
 é habitual calcular um IFR de 9 ou 25 dias.
Se por exemplo quisermos calcular um IFR de 14 dias teremos de seguir os seguintes passos:
a. Somar todas as cotações dos últimos 14 dias em que houve alta da cotação. Dividir o valor obtido por 14. Está obtido o U
b. Somar todas as cotações dos últimos 14 dias em que houve baixa da cotação. Dividir o valor obtido por 14. Está obtido o D
c. Aplique a fórmula acima indicada e obteve o valor do IFR para uma determinada data
d. Repita os passos a, b e c para um número suficiente de datas até poder ter um gráfico com um número suficiente de pontos.
e. Trace e analise o gráfico
O valor do IFR pode variar entre 0 e 100. Sempre que o seu valor esteja acima de 70, o IFR entrou na região de Sobrecomprado (overbought). Sempre que caia abaixo dos 30 pontos, caiu na região de sobrevendido (oversold). Note-se que alguns traders preferem definir a região de sobrecomprado acima dos 80 e a região de sobrevendido acima dos 20 pelos melhores resultados que daí poderão advir. Caberá a cada analista definir esses pontos em função dos resultados obtidos. Esses valores serão ajustados título a título, novamente em função dos resultados obtidos.
Há basicamente 3 análises que se pode retirar da observação gráfica do IFR:
1. Uma das interpretações mais simplistas que se pode retirar de um gráfico do IFR é o que concerne à saída de uma região de sobrevendido/sobrecomprado. Sempre que o IFR caia abaixo dos 70 pontos depois de ter estado na região de Sobrecomprado, é gerado um sinal de venda do título. Sempre que o IFR sai de uma região de sobrevendido, isto é, seu valor passa a estar acima dos 30 é dada uma indicação de compra do título. O gráfico abaixo exemplifica exatamente essa situação. A meio de Agosto de 1999 é dado um sinal de compra de Sonae SGPS enquanto que em Setembro é dado um sinal de venda. Outro aspecto importante é que esta interpretação não pode ser dogmática e deve ser corroborada por outros indicadores. Repare que no final de Novembro é dado um sinal de venda que poderia ter induzido erro ao analista já que a cotação continuou a subir até Março.
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2. Outra interpretação gráfica que se pode retirar do IFR são as divergênciasÉ neste ponto que talvez se encontre a maior virtude deste oscilador. Sempre que a cotação atinja novos máximos e o gráfico do IFR esteja a cair, é provável que a cotação do título corrija através da queda. Raciocínio análogo pode ser feito para os mínimos. Sempre que a cotação teste novos mínimos e o gráfico do IFR não acompanhe, é muito provável que a cotação do título suba.

3. Suportes e resistências: o gráfico do IFR é também excelente para traçar linhas de resistência/suporte/tendência da mesma forma que são traçadas num gráfico de cotações.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Indicadores Técnicos - ADX

ADX - Average Directional Index

Fonte: InvestMax
Desenvolvido por J. Welles Wilder Jr., o Average Directional Index (ADX) pretende avaliar o peso de uma determinada tendência de mercado, seja ela ascendente ou descendente. Naturalmente, para uma utilização eficaz deste indicador, é importante saber se o mercado assume, de fato, uma tendência ou se, pelo contrário, apenas se verificam pequenas oscilações pontuais (ilustradas por deslocações “laterais” irregulares) insuficientes para determinar um certo comportamento.
Como se pode ver pelo gráfico, o ADX assume valores num intervalo compreendido entre 0 e 100. Na prática, porém, raramente se registram valores superiores a 60. Por outro lado, enquanto valores inferiores a 20 traduzem uma tendência fraca, valores superiores a 40 representam uma forte tendência de mercado.
Repare-se, neste sentido, que o indicador não permite classificar uma qualquer tendência como bullish ou bearish. A sua função é simplesmente inferir sobre o peso/força de um determinado comportamento de mercado. Consequentemente, um registro superior a 40 pode estar associado a uma tendência de alta ou de baixa.
ADX - Average Directional Index
Finalmente, vale a pena referir que o ADX pode também ser utilizado como um instrumento privilegiado no que toca a identificar uma eventual oscilação de mercado como o início (ou fim) de uma nova tendência. Assim, por exemplo, se o ADX revela um fortalecimento a um nível abaixo de 20 e, subsequentemente, o indicador começar a registrar valores superiores a 20, isso pode significar que estamos a assistir à formação de uma nova tendência. Recorrendo à mesma lógica, se o ADX começar a evidenciar um enfraquecimento acima de 40 e, ulteriormente, se mover para valores inferiores a esse mesmo nível, então é provável que a atual tendência deixe de se verificar, passando o mercado a caracterizar-se por uma fase de “trading”, isto é, passamos a assistir às (já mencionadas) deslocações “laterais” inerentes a uma fase em que não se observam quaisquer tendências (“non-trending”). 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Indicadores Técnicos - Média Móvel

Média Móvel (MM - Moving Averange)

Fonte: InvestMax
Aprenda a usar o indicador técnico média móvel. Um dos mais antigos e mais utilizado. A média móvel é um dos indicadores de tendência mais antigos utilizados na análise técnica. Este indicador é na prática uma média das cotações dos últimos n diasHá basicamente cinco tipos de médias móveis: exponencial, simples, triangular, variável e pesada. Estas médias móveis podem ser aplicadas sobre qualquer valor do título, desde o volume, passando pelo preço de fecho ou pelo valor de abertura.
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  Para o cálculo de uma média móvel simples de 25 dias basta somar as cotações do título dos últimos 25 dias e dividir por 25. Para traçar o gráfico tem-se que executar este procedimento para cada um dos dias do gráfico a visualizar. Obviamente que para obter a média móvel de n dias para um determinado dia terá que haver obrigatoriamente cotações nos n dias anteriores. E isso pode nem sempre acontecer como no caso de entrada em Bolsa de um novo título.
Para traçar o gráfico tem-se que executar este procedimento para cada um dos dias do gráfico a visualizar. Obviamente que para obter a média móvel de n dias para um determinado dia terá que haver obrigatoriamente cotações nos n dias anteriores. E isso pode nem sempre acontecer como no caso de entrada em Bolsa de um novo título.
Mas qual deve ser a média móvel a utilizar? Essa resposta depende basicamente do tipo de peso que se pretende dar às cotações. No caso de uma média móvel simples, todas as cotações do título têm o mesmo peso ao longo do tempo. No caso da triangular, é dado mais peso às cotações que estão a meio do período de análise. No caso da exponencial é dado mais peso às cotações mais recentes. Por norma, é utilizada a média móvel exponencial que produz melhores resultados na maior parte das situações.
Outra questão pertinente no cálculo de uma média móvel exponencial é a determinação do número de dias a se utilizar no respectivo cálculo. Essa questão prende-se única e exclusivamente ao tipo de análise pretendida. Para isso analise-se a seguinte tabela:
Tendência
Número dias
Muito curto-prazo
5 a 13 dias
Curto-prazo
14 a 25 dias
Médio-prazo
50 a 100 dias
Longo-prazo
100 a 200 dias

Para efetuar análises de médio-prazo geralmente utiliza-se a média móvel de 50 dias enquanto que para análises de longo prazo utiliza-se a média móvel de 200 dias. Tanto o valor 50 quanto o valor 200 (39 semanas) são valores empíricos que resultam da experiência acumulada que prova que produzem melhores resultados.
Por último importa analisar a questão mais importante: como é que se interpreta este indicador? Tipicamente numa análise de médio-prazo traça-se o gráfico das cotações juntamente com o gráfico da média móvel exponencial de 50 dias. Sempre que a MME cruze a linha de cotações para um valor superior é acionado um sinal de compra. Sempre que a MME cruze a linha de cotações para um valor inferior está dado um sinal de venda. 
Esta análise simplista coloca-nos sempre do lado correto da tendência do mercado. No entanto este indicador não tem valor preditivo acerca da tendência, pois que a reação é sempre mais lenta do que outros indicadores. Assim a recomendação quer de compra ou venda pode ser sempre tardia. Por isso nos próximos artigos iremos nos debruçar sobre outros tipos de indicadores.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Análises

TIPOS DE ANÁLISES DE DESEMPENHO DA BOLSA
Entenda as principais diferenças entre modelos

Por Folha de São Paulo
Fontes: Procon-SP / Ministério da Justiça

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Análise Técnica

O Poder da Análise Técnica Funciona?


Por Diego Wawrzeniak - Bússola do Investidor

Você vai ficar muito animado se eu disser que lendo este artigo verá como a análise técnica funciona e que aprendendo a utiliza-la, terá as respostas para todas as perguntas:
  • Devo entrar na bolsa agora?
  • O preço já subiu demais ou ainda vai subir mais?
analise tecnicaPorém, sinto desapontá-lo, isso não vai acontecer…
Por outro lado, se você está lendo isso com o objetivo de se tornar um investidor melhor e saber o que está fazendo em seus investimentos, eu tenho boas notícias: você será um investidor melhor!
O resposta para a pergunta “O que á a Análise Técnica” parece ser complicada, mas na verdade significa algo bastante simples: é o estudo dos preços, tendo os gráficos como ferramenta básica.
Sua origem vem desde os anos 1900, criada por Charles Dow. Esta é a chamada Teoria de Dow, que deu fundamento a princípios bastante populares atualmente:
  • $ Preços seguem tendências,
  • $ Preços descontam todas as informações
  • $ Existem níveis de suportes e resistências
  • $ O famoso índice americano Dow Jones

Previsão X Reação

Muitos investidores superestimam a Análise Técnica achando que ela permite prever os preços no futuro. Isso não é verdade. Existem analistas que dominam muito bem esta técnica, e utilizam seus conhecimentos avançados para dar indicações de preços.
Como este não é o objetivo da análise técnica, ela pode não funcionar, como disse Warren Buffett em sua famosa frase:
“Eu percebi que a Análise Técnica não funciona quando virei o gráfico de cabeça para baixo e não encontrei uma resposta diferente.”
A ambição da análise gráfica é orientar o investidor sobre o que deve ser feito, com base no comportamento dos preços. Ou seja, ela indica as reações que o investidor deve tomar, ajudando a diminuir os riscos e aumentar os retornos.
Imagine que você está fazendo uma série de apostas onde você tem 50% de chance de errar e 50% de acertar. A tendência é que após várias rodadas você ganhe R$ 0, ou algo em torno disso.
Porém, imagine que você adquiriu um conhecimento que altera estas proporções; agora você tem 33% de chance de errar e 67% de acertar. Após algumas rodadas, você terá mais dinheiro do que antes.
analise tecnica funciona
Isso não quer dizer que você não errou e perdeu dinheiro em algumas rodadas, pelo contrário, isso vai acontecer. Porém, com a probabilidade ao seu favor, após algum tempo você será vencedor.
A análise técnica é justamente este conhecimento que vai alterar as probabilidades ao seu favor e fazer com que após algumas tentativas, sua rentabilidade seja positiva.

O Fator Humano

O preço de uma ação representa um consenso entre os agentes do mercado. É neste valor que um investidor decide vender enquanto outro investidor decide comprar.
A operação que um investidor está disposto a aceitar depende de suas expectativa:
> Compra: se acha que o preço vai subir
>Venda: se acha que o preço vai cair
No mercado, os investidores são empresários, gestores de fundos, aposentados, estudantes, médicos, etc. Todos tão imprevisíveis quanto qualquer ser humano, com diferentes fatores influenciando suas expectativas, e dificultando a previsão dos preços.
Deste modo existe no mercado um grande espaço tanto para a incertezas quanto para grandes emoções.

 Análise Fundamentalista X Análise Técnica

Se todos fossemos lógicos e completamente racionais, saberíamos separar nossas emoções dos nossos investimentos. Então os preços seriam totalmente baseados nos ganhos futuros, e a análise fundamentalista funcionaria perfeitamente bem.
No entanto, isso não é verdade. A análise fundamentalista busca determinar o valor de uma ação com base nos fundamentos da empresa, o que é extremamente válido e importante de ser feito.
As expectativas muitas vezes fazem o preço ser muito diferente do fundamento. Quando isso acontece a análise fundamentalista tem seu papel limitado.
Não é válido dizer que uma abordagem de análise é superior a outra, ou que são substitutas. Por terem abordagens diferentes, ambas são igualmente importantes ao investidor que deseja ter uma visão completa sobre o que está acontecendo.
Nosso amigo Warren Buffett, dono da frase no início deste capítulo, tem US$ 44 bilhões de dólares (3º mais rico do mundo) como evidência de que a análise fundamentalista funciona, mas e a análise técnica, ela já deixou alguém rico?
A resposta é sim!
Também existem inúmeros investidores renomados que construíram sua riqueza seguindo os princípios da análise técnica.
Veja alguns exemplos bem sucedidos:
analistas tecnicos bolsa de valores

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Palestra



Análise Técnica

Análise Técnica Desmistificada com 5  Verdades



Por Gabriel Kallas - Toro Radar

Todos os dias ouvimos toneladas de mitos sobre a análise técnica e sobre como funciona a bolsa de valores e a variação dos preços.
Portanto, o primeiro passo para vencer na bolsa de valores utilizando a análise técnica é se esquivar dos milhares de mitos e se agarrar às poucas verdades que fazem parte de um caminho vitorioso no mercado de ações.
Abaixo, separamos 5 premissas que te protegerão de cair nas armadilhas do mundo das fantasias e lhe permitirão atingir seus objetivos.

análise técnica

1 - Análise Técnica não é previsão, mas sim reação.

Quando identificamos uma oportunidade no mercado de ações através da análise técnica, não estamos prevendo que uma ação vai subir.
Não existe bola de cristal e nem formula mágica do dinheiro. O que estamos fazendo é reagindo aos sinais que o mercado nos forneceu e nos alinhando ao cenário de maior probabilidade.
Com isso, conseguiremos ganhar entre 70% e 80% caso tenhamos uma estratégia consistente, o que é mais do que o suficiente para que possamos alcançar os nossos objetivos.
análise técnica de ações

2 - Disciplina, paciência e persistência são tão importantes quanto a estratégia.

Nenhuma estratégia é feita para ganhar em um dia, na próxima semana ou no próximo mês.análise técnica ações
Estratégias são construídas para que você ganhe no próximo ano e na próxima década.
Portanto, de nada adiantará realizar uma análise técnica perfeita se você não tiver disciplina para executa-la da maneira correta, paciência para aguardar os resultados aparecerem e persistência para se manter no mercado durante os momentos difíceis.
Para atingirmos quaisquer objetivos na vida é preciso passar e superar momentos difíceis. Para ganhar dinheiro na bolsa de valores através da análise técnica não é diferente, desistir é sempre a pior opção.

3 - Estratégias consistentes são simples, utilize apenas as ferramentas realmente necessárias.

análise técnica do mercadoExistem centenas de ferramentas de análise técnica, isso não quer dizer que você tem de utilizar todas.
Utilize apenas as ferramentas que lhe permitirão extrair algo importante do mercado. Elas devem estar contextualizadas para funcionar juntas, em um conjunto que faça sentido.
Colocar uma ferramenta fora do seu lugar, é como colocar um zagueiro para fazer o trabalho de pivot, ou uma guitarra no meio de uma orquestra sinfônica, o máximo que você conseguirá é gerar ruídos que confundirão sua decisão.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Análise Técnica

Indicador Canais de Preço na Análise Técnica

Por  Diego Wawrzeniak - Bússola do Investidor
indicador Canais de Preço é um indicador de simples utilização e significado.
Basicamente trata-se de linhas colocadas acima e abaixo do preço atual de um determinado ativo. A linha, ou canal superior, é definido na alta do x – período, e o canal inferior é definido na baixa do mesmo período.
indicador canais de preçoPara um Price Channel de 20 dias, por exemplo, o canal superior será igual ao máximo valor observado nos últimos 20 dias de negociação, e o canal inferior será o valor mais baixo observado nesse mesmo período.
Os Price Channels podem ser utilizados para identificar sinais do inicio de uma tendência de alta ou de baixa. Além disso, também auxiliam a identificação de níveis sobrecomprados e sobrevendidos dentro de uma tendência maior.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Webinar - Ordem Stop

Webinar - Palestra Online
Participe de nossa palestra, tire suas dúvidas e aprenda a utilizar essa funcionalidade.
Tema: Ordem Stop
Aprenda como utilizar ordens stop em suas operações. 
- Stop de Compra 
- Stop de Venda 
- Stop Móvel 
Dúvidas sobre Ordem Agendada e suas características gerais. 
Demostrações Práticas 
Nível:Básico
Carga Horária: 45min. 
Palestrante: Celso Escobar Machado 

Escolha a melhor data e faça sua inscrição.
Dia:29/10 - 09h30 - Clique aqui para se increver!
Dia:30/10 - 17h30 - Clique aqui para se increver!

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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Promoção Corretagem

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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Bolsa de Valores

É possível viver e pagar todas as contas com os lucros da bolsa de valores?


Sim, é possível.
Mas… muito, muito difícil. Principalmente se você é day trader. O que é um day trader? Segundo definição da Investopedia, day trader é “um investidor que tenta lucrar fazendo rápidos movimentos diários. Um day trader frequentemente encerra todas as suas negociações antes que o mercado encerre suas operações no dia e não guarda nenhuma operação aberta de um dia para o outro. Alguns day traders usam alavancagem para aumentar os retornos gerados de pequenos movimentos no preço das ações”.
Dessa definição, podemos tirar duas conclusões: (1) o objetivo do day trader é lucrar constantemente, no dia-a-dia, e não no longo prazo. Evidentemente, quem consegue bons lucros no dia-a-dia, também conseguirá bons resultados no longo prazo; e (2) o objetivo é lucrar com a compra e venda de ações, e não com os dividendos gerados por elas, já que na maior parte do tempo o day trader não permanece com ações em sua carteira.
Mas será plausível que alguém consiga viver dos lucros do dia-a-dia na bolsa de valores?
Pra saber a resposta, precisamos fazer algumas contas a partir de algumas suposições hipotéticas. Acredito que a resposta à pergunta depende de duas variáveis importantes: o patrimônio do investidor e a lucratividade obtida por ele no mercado necessária para suprir as necessidades de sua família de acordo com a qualidade de vida que se deseja.
Mas sejamos humildes. Ninguém precisa viver com R$ 10 mil líquidos por mês, não é? Vamos lá… digamos que a família do nosso investidor tem necessidades básicas que totalizam R$ 5 mil por mês. Parece razoável? Então vamos em frente.
Bom, quanto ele precisaria ter para custear os R$ 5 mil, todo santo mês, com o dinheiro da bolsa de valores? Tudo depende da rentabilidade líquida obtida a cada mês. Se  investidor tiver R$ 50 mil de patrimônio, precisaria ter, todo mês, uma rentabilidade positiva de 10%. E isso só pra “pagar as contas”.
Sejamos mais “modestos”. Digamos que nosso heroico investidor não é tão competente assim e “só” consegue 1% de rentabilidade líquida ao mês, todo mês. Nesse caso, ele precisaria da “bagatela” de R$ 500 mil de patrimônio, e, de novo, apenas para “pagar as contas”.
Possível? É.
Provável? Não.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Moody´s muda percepção sobre o Brasil


imagem do prédio da Moody's

Mais uma luz amarela sobre as perspectivas da economia brasileira. Na semana passada tivemos um artigo “desabonador” da revista inglesa The Economist sobre o desempenho do governo Dilma na gestão econômica. Nesta quarta-feira, foi a vez da agência Moody´s, ao alertar que pode reduzir a nota de rating soberano do Brasil. Mesmo assim, reduziu a perspectiva de nota de dívida do país, de “positiva” para “estável”. Isto significa dizer que a tendência agora é de manutenção e não mais de alta.

A justificar isto “a deterioração da relação dívida/PIB, o nível dos investimentos e o fraco crescimento.” Segundo a Moody´s, “apesar de haver sinais de que a economia brasileira está começando a se recuperar, a visão da agência classificadora é que, se e quando a recuperação se materializar, não é provável que será forte o suficiente para restaurar a tendência positiva nas métricas de crédito do Brasil.”

Na verdade, vem se tornando um exercício cada vez mais complicado saber o que acontecerá com o país neste ano e nos próximos. Os excessos de intervenção, a perda de confiança dos agentes (comércio, indústria, serviços, etc), e o “bater cabeça” das ações governamentais na economia, reforçam isto.

Nas projeções de mercado isto parece bem claro, dado o grande intervalo entre as mínimas e máximas. No crescimento da economia trabalha-se em 2014 com um crescimento entre 0,5% e 3,7% e em 2015, depois das eleições, entre 0,5% e 4,5%. Parece que estão todos desorientados, sem uma bússola ajustada sobre o futuro do país.

Autor: Julio Hegedus, economista-chefe da Lopes Filho e Associados

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

5 Mitos das Operações Day trade

Operações Daytrade são todas as operações na bolsa de valores que foram iniciada e encerrada no mesmo dia no mercado de ações (compra e venda ou venda e compra). O objetivo desta estratégia é aproveitar os movimentos diários do mercado de ações para obter lucros no curtíssimo prazo.
Apesar de o imposto de renda em ações ser maior sobre estas operações, existem algumas vantagens que muitas vezes são desconhecidas pelos investidores:

Mitos das Operações Day Trade

Operações day trade possuem vantagens em relação as chamadas operações normais (compra e venda em dias diferentes), principalmente para os investidores que buscam retorno no curto prazo.
No entanto muitos investidores começam a investir no day trade sem a devida experiência e conhecimento, cometem alguns erros e passam a acreditar em alguns mitos:

1. “São operações mais arriscadas”

Quando o objetivo é retorno de curto prazo, no day trade os riscos são relativamente menores. Não há a existência dos chamados gaps de abertura – como ocorrido recentemente com Sadia e Aracruz (onde a queda na abertura chegou a 30%) – e o stop-loss (mecanismo de controle de risco) é colocado em ponto mais próximo do preço da entrada na posição.

2. “Só é vantajoso para a corretora de valores.”

A grande maioria executa operações sem grande o conhecimento necessário para balizar suas

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Análise Técnica - Índice de Força Relativa

Para quem está iniciando e deseja aprender o básico da Análise Técnica.



Por Gustavo Almeida - Bolsa Financeira

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Análise Técnica - Médias Móveis

Para quem está iniciando e deseja aprender o básico da Análise Técnica.




Por Gustavo Almeida - Bolsa Financeira

domingo, 22 de setembro de 2013

Análise Técnica - Padrões Gráficos

Para quem está iniciando e deseja aprender o básico da Análise Técnica.




Por Gustavo Almeida - Bolsa Financeira

sábado, 21 de setembro de 2013

Análise Técnica - Formação de Candles

Para quem está iniciando e deseja aprender o básico da Análise Técnica.




Por Gustavo Almeida - Bolsa Financeira

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Análise Técnica - Volume

Para quem está iniciando e deseja aprender o básico da Análise Técnica.



Por Gustavo Almeida - Bolsa Financeira

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Análise Técnica - Linhas de Tendências

Para quem está iniciando e deseja aprender o básico da Análise Técnica.



Por Gustavo Almeida - Bolsa Financeira

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Análise Técnica - Pivot

Para quem está iniciando e deseja aprender o básico da Análise Técnica.



Por Gustavo Almeida - Bolsa Financeira

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Análise Técnica - Tendências

Para quem está iniciando e deseja aprender o básico da Análise Técnica.



Por Gustavo Almeida - Bolsa Financeira

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Análise Técnica - Suporte e Resistência

Para quem está iniciando e deseja aprender o básico da Análise Técnica.



Por Gustavo Almeida - Bolsa Financeira

Dividendos

Viver de dividendos: empresas que pagam dividendos mensais


Hoje voltamos ao assunto dividendos, tão importante e recorrente para aqueles que tem como meta - assim como eu - construir uma aposentadoria baseada na participação nos lucros de empresas da Bolsa. 

O que muitos tem perguntado é se vale a pena investir em empresas que pagam dividendos mensalmente.

Geralmente, as empresas listadas na Bolsa pagam dividendos semestralmente (como Eletropaulo), trimestralmente (como a Gerdau) e mensalmente, como Bradesco e Itaú.

A oportunidade de se obter dividendos mensalmente, como se fosse um salário é bem interessante, mas analisando friamente, vale mesmo a pena investir nestas empresas?

Para dar essa resposta, vamos inicialmente analisar estas empresas, seu Dividend Yield (DY) e o montante necessário de investimento para se obter os mesmos resultados.
Suponhamos que um investidor decida ter uma renda mensal de R$ 2.000,00. Ele tem como opções de investimento Eletropaulo (ELPL4), Gerdau(GOAU4) e Itau (ITUB4). Não estou fazendo propaganda de nenhuma destas empresas, porém estas tem se destacado em seu setor de atuação, com bons resultados e boa administração, o que nos permite utiliza-las como exemplo.

Eletropaulo, atualmente tem o maior Dividend Yield da Bolsa de Valores, algo em torno de 25,55%. Sua cotação no dia de hoje (13/06) é de R$ 34,68. Não se tomando em consideração o reinvestimentos dos dividendos, bonificações etc..para se obter uma renda de R$ 2.000,00 mensais o individuo deve investir aproximadamente R$ 95.787,00, obtendo 2.762 ações, o que daria um dividendo anual de aproximadamente R$ 24.000,00, depositados em duas parcelas semestrais.

Já a Gerdau, possui atualmente um Dividend Yield de 1,9% e distribui dividendos trimestralmente. Para se obter a mesma renda de R$ 2.000,00, o investidor teria que ter investido R$ 1.495.000,00, totalizando 42.852 ações no preço atual de R$ 34,90.

No caso do Itau, apesar da pujança e do crescimento atual do setor, ele apresenta um Dividend Yield de 2,8%. Para se obter a mesma renda mensal, o investimento deveria ser de aproximadamente R$ 634.517,00 totalizando 18.181ações.

Como já disse e volto a repetir não estou computando nestes dados, bonificações, reinvestimento de dividendos etc..., mas fica claro novamente que quando o assunto é viver de dividendos é mais vantajoso investir em empresas boas pagadoras de dividendos, porém como boa administração e crescimento constante, do que em alguns setores. Nem sempre receber mensalmente os dividendos é vantagem.

reinvestimento sucessivo dos dividendos deve ser uma constante para o investidor, pois só assim esses resultados podem ser atingidos mais rapidamente. O importante é decidir qual sua estratégia, ganhar em valor ou dividendos, e assim seguir rumo ao seu objetivo.

Rafael Mariano - Rico por Acaso