segunda-feira, 22 de setembro de 2014

5 razões para NÃO investir na poupança

poupança
Que a poupança é o investimento mais popular do Brasil, você já sabe. Mas o que talvez você não saiba é que esse quadro precisa mudar urgentemente! Saiba o porquê: nesse post, exploro 5 razões para não investir na poupança.

#1 Rentabilidade da poupança é muito baixa

Esse motivo todo mundo já conhece. É difícil alguém não saber que a poupança rende muito pouco. Mas o fato é que poucos sabem exatamente o quão pouco ela rende, quando comparada com outros investimentos.
Para mostrar esse ponto, veja esse gráfico formulado no site “Minhas Economias“
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Observe as células em verde. Todas elas representam investimentos, em cenários diferentes, nas quais a poupança perdeu para outras modalidades de investimento. Em verde claro estão representados os ativos que superaram a rentabilidade da poupança e, em verde escuro, os que renderam mais do que o CDI.
Ou seja, apenas os CDBs que rendem menos que 85% do CDI e os Fundos DI com taxa de administração alta renderam menos que a poupança.

# 2 A poupança mal tem rendido o suficiente para bater a inflação

Outro ponto importante é que a poupança, tradicionalmente, vem apresentando rentabilidade muito próxima da inflação, de modo que a rentabilidade real – a que reflete efetivamente o quanto o investimento rendeu mais do que a inflação – é quase zero.
Veja esse outro gráfico, que mostra a rentabilidade da poupança, quando comparada com o IPCA e o IGP-M entre 2004 e 2013 (gráfico gerado pelo blog Alternant.com):
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Enquanto a poupança rendeu, em dez anos (!!!), aproximadamente 104%, a inflação corroeu algo entre 70% (IPCA) e 82% do capital (IGP-M).

# 3 Poupança é tão segura quanto outros investimentos mais rentáveis

Um dos maiores atrativos para investir na poupança é sua suposta “segurança”. Ou seja, muita gente acha que a poupança é mais segura do que outros investimentos.
Mas será mesmo? De onde vem essa aparente “segurança” da poupança?
Ela vem de um único lugar: o Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Se a instituição financeira quebrar, o FGC cobre o rombo e não deixa você sair no prejuízo (a não ser que tenha mais de R$ 250 mil na instituição).
Mas a questão é que a garantia não se aplica apenas à poupança, mas a outros investimentos. Veja o que diz o próprio site do FGC:
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Ou seja, investimentos como CDB, CDI e LCA dispõem da mesma proteção que a poupança!
Por que continuar investindo na poupança, com objetivos de longo prazo, se ela rende menos que outros investimentos que dispõem da mesma garantia?

# 4 A “facilidade” da poupança supõe que investir em outras aplicações é complicado

Outro motivo muito invocado para defender o investimento na poupança é que se trata de uma aplicação muito “fácil”, que muitas vezes opera na própria conta do investidor. Basta depositar o dinheiro lá e esperar os juros caírem.
O problema dessa “narrativa” é que ela assume que os outros investimentos são extremamente complicados. Nada mais longe da verdade: se você é capaz de usar uma rede social como o Facebook ou usar seu e-mail com competência, também é capaz de aprender rapidamente como acessar, via computador ou caixa eletrônico, outras modalidades de investimento. É MUITO FÁCIL!

# 5 Poupança é investimento de curto prazo!

Outro motivo pra não investir na poupança – se você é um investidor de longo prazo – é o de que ela não é instrumento adequado para a formação de um patrimônio ao longo dos anos.
Não é que a poupança seja inútil. É que ela é muito útil para circunstâncias muitíssimo específicas de curto prazo. Ou seja, se você precisa deixar o dinheiro na conta por um mês, use a poupança. Mas, se é pra acumular patrimônio para o futuro distante, escolhê-la é uma decisão equivocadíssima!
O Pequeno Investidor

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